Militares e voluntários enfrentam dificuldades para combater as chamas

As queimadas que atingem o Pantanal de Mato Grosso do Sul nesta semana já causaram diversos estragos para as cidades da região. Segundo a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec), pelo menos 50 mil hectares de vegetação nativa foram queimados desde domingo (27).

A força-tarefa, sob o comando do Corpo de Bombeiros Militar do estado (CBMMS), aponta a estiagem e atos criminosos como causa dos incêndios. Recém-integrado, a corporação, o avião Bombeiro 02 está na região para ajudar no monitoramento e transporte dos militares.

Apesar das chamas estarem a 220 km de Campo Grande, a fumaça atrapalha a visibilidade da BR-262 80 km antes, próximo à entrada da MS-450, em direção a Palmeiras e Piraputanga, entre Dois Irmãos do Buriti e Aquidauana. Logo depois, a fumaça se dissipa, conforme a direção do vento.

26 homens, sendo 11 são bombeiros e sete brigadistas do Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), além de cinco do Grupo de Patrulhamento Aéreo (GPA) da Polícia Militar e dois bombeiros de Mato Grosso. Do estado, foi enviada a aeronave Air Tractor AT-400, com capacidade para lançar três mil litros de água em alvos em chamas. A equipe conta com a participação de voluntários das propriedades rurais e apoio logístico de uma pousada e uma fazenda, base operacional do avião de Mato Grosso.

Diariamente, o helicóptero Harpia 01, do GPA, sobrevoa a área afetada pelo fogo, logo ao amanhecer. Porém, todas as aeronaves têm dificuldades devido à intensidade da fumaça, que também colocou em alerta a Polícia Rodoviária Federal (PRF) ao longo a BR-262, entre Miranda e Corumbá. Em vários trechos da rodovia não há mínima visibilidade, ocasionando a interrupção do tráfego em algumas situações mais críticas. A PRF orienta os motoristas a evitar trafegar durante a noite.

Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, Miranda é a oitava cidade com mais queimadas em todo o país. Na terça-feira (29), foram registrados 22, queda de 70% em relação ao dia anterior, quando houve 74 focos. No acumulado do mês, Corumbá está no topo da lista, com 1.292 focos. Em todo o estado, são 1.870 registros desde 1º de outubro.

SEM SERVIÇO

Corumbá foi afetada entre ontem (29) e hoje (30) por diversas oscilações no fornecimento de energia elétrica. Em nota, a Energisa, concessionária responsável pela distribuição de energia elétrica em 74 dos 79 municípios do estado, informou que os incêndios afetaram a linha de transmissão, mas que é de responsabilidade de outra empresa. “As queimadas provocam o desligamento dessas linhas e consequentes variações de tensão na rede elétrica que atende Corumbá, Aquidauana e Miranda”, diz o texto.

Já a Oi informou que as queimadas também estão afetando os serviços de internet fixa, causando o rompimento de um cabo de fibra ótica que atende Corumbá e Miranda, afetando parcialmente o serviço. Telefonia fixa e móvel não foram afetadas. O restabelecimento será feito assim que possível, sob orientação do Corpo de Bombeiros.

Correio do Estado

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